Técnico lembra troca do árbitro para o jogo deste domingo por motivo de dispensa e questiona escalação de um baiano, já que Bahia e Vitória também brigam contra Z-4
Não houve críticas ao trabalho do Flamengo em campo. Mesmo tendo engrenado uma série de cinco jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro, o técnico Vanderlei Luxemburgo preferiu dar méritos ao jovem Geuvânio, autor da jogada que resultou no gol de Robinho. Sobrou para a arbitragem do baiano Mariélson Alves Silva.
Vanderlei poupou João Paulo das críticas e reclamou das vaias ao jogador. Para ele, é preciso enaltecer as grandes jogadas e não procurar defeitos. O lateral foi a vítima de Geuvânio no início do lance do gol da vitória do Santos por 1 a 0, no Maracanã.
- Vou falar uma coisa. Tem que dar parabéns para a jogada que o Geuvânio fez. Temos a mania de achar defeito e não achar virtude. Jogada de craque. O João Paulo começou a ser vaiado por causa de uma jogada de craque. Meu time foi mais time do que o Santos nos 90 minutos. É lamentável sair com um resultado ruim jogando melhor a maior parte do tempo - comentou Luxemburgo.
No entanto, o treinador do Flamengo não teve a mesma paciência com a arbitragem. Durante todo o jogo, ele mostrou à beira do campo a sua irritação a cada marcação que considerava equivocada e criticou o comportamento dos jogadores do Santos, que a todo momento paravam a partida.
- Deve ter perdido no mínimo de 10 a 12 minutos sem jogo de futebol. O time do Santos procurou não jogar futebol. O Geuvânio é excelente, mas se o árbitro fosse rígido daria no mínimo um amarelo. O árbitro foi conivente, picotando o jogo para não dar ritmo e o torcedor não vir junto. Não foi direta, mas ajudou muito - afirmou.
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